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Lipedema: o que é e como tratar com a criofrequência

Muito confundida com a obesidade, o lipedema é uma doença caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em regiões do corpo, como braços e pernas. Mais comum do que podemos imaginar, estima-se que cerca de 5 milhões de pessoas convivem com essa condição e não sabem. No mundo, uma em cada dez mulheres tem a doença.

Ainda não existe um exame laboratorial que irá confirmar o diagnóstico para a condição, que será confirmada através de uma consulta clínica com médico. Este, direcionará para o melhor tratamento que se adequará ao estágio da doença.

Justamente por ser muito confundida com outras condições que envolvem o excesso de peso e não ser falada amplamente, é importante ter todo o conhecimento necessário para identificá-la e tratá-la corretamente.

Neste texto iremos dar um panorama do que é o lipedema, quais os estágios da doença e qual a melhor forma de tratá-lo. Tem interesse no assunto? Continue a leitura que este post terá informações valiosas.

Lipedema o que é?

O lipedema, também conhecido como síndrome gordurosa dolorosa, é uma doença vascular crônica e progressiva, que acomete quase que exclusivamente as mulheres. A manifestação em homens é rara. O que indica que a causa principal do aparecimento seja hormonal.

A condição é caracterizada pelo depósito e distribuição anormal e assimétrica de gordura em regiões do corpo específicas, sendo nos braços, pernas, quadril e tornozelos. Mãos e pés não são acometidos. O quadro também é caracterizado por um comprometimento bilateral e simétrico dos membros, além das áreas afetadas serem frequentemente acometidas por inchaços, dores e celulite.

O lipedema é frequentemente confundido como uma doença relacionada a varizes, retenção de líquidos e obesidade. Este último pode contribuir para a evolução da condição, mas não é a mesma coisa.

Vale ressaltar, também, que lipedema e linfedema são diferentes. Como dito, o lipedema é o acúmulo de gordura nas regiões dos braços e pernas, enquanto o linfedema é o acúmulo de líquidos e proteínas nas extremidades do corpo.

A doença é dividida em quatro estágios, sendo que a evolução do quadro depende de fatores hormonais, metabólicos e nutricionais. Nos estágios 1 e 2 o tratamento clínico tende a ser mais satisfatórios, já nos estágios 3 e 4 o tratamento já é mais difícil.

  • Estágio 1: A pele da região é lisa e macia. O inchaço vai aumentando conforte o passar do dia. Descanso e elevação dos membros tendem a resolver o problema. Nessa fase, o paciente responde bem ao tratamento clínico.
  • Estágio 2: O aspecto da pele já é irregular, assemelhando-se a textura de casca de laranja. Pode haver a presença de celulite, nódulos palpáveis e lipomas. O inchaço aumenta ao longo do dia, mas após descanso e elevação dos membros há uma melhora parcial. Ainda há uma boa resposta a tratamentos.
  • Estágio 3: O tecido subcutâneo está endurecido e com a presença de fibroesclerose. Já é percebido um aumento significativo de volume da região, acometida por nódulos grandes, edemas consistentes e massas de pele e gordura que se sobrepõe. Os inchaços são persistentes. Aqui, o paciente já é menos responsivo aos tratamentos.
  • Estágio 4: Presença de fibrose na pele e tecido subcutâneo. Chamado de lipo-linfedema, já que também existe acúmulo de líquidos e proteínas na região. O inchaço é importante e persistente. Presença de grandes nódulos e massas de pele e gordura sobrepostas.

estágios da lipedema

O que causa o lipedema?

Embora o motivo para no lipedema o acúmulo de gordura ficar depositado em áreas específicas ainda não seja conhecido, as causas e estímulos para surgimento e agravamento da doença já são.

Sabe-se que a condição é desencadeada a partir de episódios de desequilíbrio hormonal, como quando ocorre durante a gravidez, ao longo da menopausa, no início da puberdade ou a partir do uso de anticoncepcionais. Já que é uma doença cuja origem está no sistema endócrino. Está ligada, também, a fatores genéticos, pois mulheres da mesma família tendem a desenvolver o problema.

Mesmo a sua causa não ser diretamente ligada à alimentação, o agravamento do quadro tem total correlação com isso. Por isso, é fundamental evitar a ingestão de alimentos ricos em carboidratos, carne vermelha, açúcar e consumo desregrado de bebidas alcoólicas.

Quais os sintomas do lipedema?

Ainda não existe um exame laboratorial específico ou teste genético que comprove o diagnóstico de lipedema. A detecção da doença é feita através de exame físico e análise das característica e histórico da paciente, feito pelo médico. Outros exames complementares ajudam a fechar o diagnóstico, como cintilografia, doppler vascular, dosagem de gordura e tomografia.

Identificar os sintomas que são característicos da doença ajudam no diagnóstico, sendo eles:

  • Aumento do volume de gordura nas pernas, braços e quadril, sem acometimento das mãos e dos pés. Inclusive, há o aspecto de garrote nos pulsos e tornozelos, quando o acúmulo da gordura é abruptamente cessado nessas regiões;
  • Muito inchaço e a sensação de peso nos membros afetados;
  • Alteração da pele: textura (mais macia ao toque em comparação com áreas não afetadas), aparência (aspecto de casca de laranja com grandes covinhas) e temperatura (mais fria que o normal);
  • Grande sensibilidade ao toque e pressão, levando a dor;
  • Tendência ao surgimento de hematomas nas áreas afetadas sem causa aparente.

O que é lipedema e como tratar?

Depois de já definirmos o lipedema como sendo o acúmulo de gorduras em partes específicas do corpo das mulheres, em sua maioria, e as causas do surgimento da condição e sintomas que ajudam a fechar o diagnóstico, é preciso informar como é o tratamento para a doença.

Uma grande dúvida nos pacientes é se o lipedema tem cura. A resposta é não, ainda não foi encontrada a cura definitiva para o problema. Por se tratar de uma condição crônica, o quadro pode perdurar por toda a vida. Contudo, a agilidade no diagnóstico e o tratamento adequado sendo realizado, são suficientes para amenizar os sintomas e dar qualidade de vida a essa mulher.

Os profissionais de saúde responsáveis por diagnosticar o problema, que podem ser endocrinologistas, ginecologistas, nutricionistas, cirurgiões ou médicos vasculares, irão indicar o melhor tratamento a ser feito de acordo com o estágio do lipedema do paciente.

Geralmente a indicação é combinar algumas das terapias usuais para o quadro, como drenagens linfáticas, exercícios físicos regulares, dieta balanceada e saudável, rica em alimentos anti-inflamatórios. Estas tem resultados bastante satisfatórios para quadros em estágio 1 e 2. A partir do grau 3 e conforme o agravamento dos sintomas, recomenda-se avaliar a possibilidade de realização de cirurgia plástica e lipoaspiração para retirada das células de gordura defeituosas.

É importante dizer que o controle dos sintomas da doença, por exemplo, como desinflamar o lipedema, não só contribuirá para melhora da aparência e da estética desta paciente, que fica com corpo desproporcional devido ao acúmulo de gordura em determinadas áreas. Trará muito mais qualidade de vida para ela, acabando com toda a sensação de desconforto, dor e peso nos membros, principalmente quando em casos de lipedema nas pernas.

Além da mudança no estilo de vida para controle dos sintomas, mantendo uma rotina de exercícios físicos combinada com a reeducação alimentar, um grande aliado para redução da gordura nas áreas afetadas é a drenagem linfática. Essa terapia auxilia a descongestionar os tecidos, reduzindo o edema e o processo inflamatório nas áreas afetadas.

A drenagem linfática pode ser feita de forma manual, feita com movimentos lentos e suaves com as mãos, ou com o uso de equipamentos estéticos e terapias que promovem esse efeito, como a Criofrequência da fabricante Body Health.

Como a Criofrequencia funciona para tratar lipedema

A Criofrequência é uma tecnologia que alia uma ponteira congelada de até -10 graus para resfriar a epiderme, camada mais superficial da pele, enquanto as ondas eletromagnéticas da radiofrequência emitidas promovem o aquecimento da derme em até 60 graus.

O frio causado pela ponteira ultra gelada é condutivo, o que significa que a ação é de fora para dentro. O “congelamento” é controlado pela energia das ondas eletromagnéticas, que age de dentro para fora.

O encontro das duas temperaturas promove milhões de choques térmicos aos tecidos e uma tensão instantânea na pele, causando uma enorme desestabilização do metabolismo local. Nesse processo, há um estímulo da formação de novas fibras de colágeno e elastina, quebra da gordura, aumento da oxigenação do tecido e dilatação dos vasos que irrigam a pele.

E como esse método contribui no tratamento do lipedema, afinal? Através da quebra da gordura acumulada nas áreas afetadas. O calor interno provocado pela radiofrequência e os choques térmicos quebram a gordura de reserva que há nas células adiposas, transformando-as de triglicerídeos a ácidos graxos e gliceróis. Então, a célula adiposa expulsa essa gordura, que será consumida pelo corpo como fonte de energia para queimas calóricas.

Logo na primeira sessão já é possível perceber uma melhora na textura e firmeza da pele, já que os estímulos provocados pela terapia promovem o aumento da circulação de sangue e nutrição do local. Os melhores resultados são observados após a média de 06 sessões indicadas no protocolo oficial, podendo ser realizadas semanalmente ou com intervalos de 15 a 21 dias.

Ficou claro que para o lipedema tratamento estético com o uso da criofrequência funciona e é um grande aliado para minimizar os sintomas de inchaço e desconforto causados pelo acúmulo de gordura.

 

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